Em tom
satírico, longa-metragem tem depoimentos de membros da organização
Estreia
nesta sexta-feira nos Estados Unidos o documentário satírico UN Me (ONU
e Eu, em tradução livre), que pretende ridicularizar o trabalho das Nações
Unidas. A intenção dos diretores Matt
Groff e Ami Horowitz é mostrar ao mundo que "incompetência e
corrupção" são as melhores palavras para definir o órgão internacional.
Com uma
clara influência do trabalho do cineasta americano Michael Moore, Groff e
Horowitz apresentam a ONU, no longa-metragem, "como
uma organização fundada para enobrecer a humanidade, mas que se transformou em
um lugar que partilha o mal e alimenta o caos global".
Rodado em
diferentes partes do mundo onde há missões da ONU, e também nas sedes do
organismo em Nova York e Genebra, o documentário traz Horowitz diante da câmera
fazendo várias perguntas incômodas a embaixadores, diplomatas e funcionários do
organismo.
"O filme lança um olhar bem humorado e assustador sobre a
escandalosa falta de respeito da ONU com pessoas e princípios de sua
fundação",
acrescentam os promotores do documentário, para quem a ONU é "incompetente e corrupta", além de
ser "um clube de ditadores e tiranos".
História
- Quando a
ONU foi fundada, há mais de 60 anos, personificava "nossa esperança de um
mundo mais seguro e pacífico", dizem os diretores. Para eles, porém, o
organismo resiste em cumprir sua missão porque, como afirmam, ela só tem razão
de existir "enquanto persistirem as
violações de direitos humanos e os conflitos internacionais",
as Nações Unidas terão razão para seus ideais.
Os
diretores apresentaram o filme pela primeira vez em 2009, no Festival
Internacional de Documentários de Amsterdã. Desde então, UN Me já levou
o prêmio de melhor documentário no Festival de Cinema de New Hampshire.
Sátira - O documentário, com um forte tom
satírico, repassa alguns dos fracassos mais famosos do organismo, como o do programa
Petróleo por Comida no Iraque, que resultou em casos de corrupção, e a
lenta reação do Conselho de Direitos Humanos da ONU perante o genocídio na região
sudanesa de Darfur.
O filme
apresenta vários testemunhos de membros das Forças de Paz, que
dizem que são pagos "para não fazer
nada" e que passam o dia com
mulheres e em festas. Outro ponto abordado é o fracasso da Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA) para investigar se o Irã fabrica armas
nucleares.
O
documentário pode ser visto a partir desta sexta-feira em algumas salas das
principais cidades dos Estados Unidos, como Nova York, Los Angeles, Chicago,
Washington, Houston e Dallas, entre outras, e está disponível em várias
plataformas online, como o iTunes.
(Com
agência EFE ) Veja
Abril
Fonte:
Informativo Policial
Extraído
do Blog da Renata
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