sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Criança fardada? Pode sim!!!

Houve grande repercussão a foto de uma criança fardada publicada em uma página ligada à Polícia Militar do Estado de São Paulo. Na foto, a criança, uma menina, estava fardada e segurando um par de algemas e um cassetete. Críticas e mídias condenando a imagem publicada. Uma coordenadora-auxiliar do Núcleo de Infância e Juventude da Defensoria Pública de São Paulo afirmou, inclusive, aquilo que chamou de "falta de cuidado ao expor a criança", dizendo que houve "muita falta de bom senso, tanto dos pais quanto da própria PM".

A criança é um ser em formação, ela absorve coisas que vê e que ouve, bem como observa comportamentos de pessoas próximas, tudo isso forma os valores que terá quando adulto.

O que 'estraga' uma criança é falta de modelo positivo, é falta de regras, falta de limites e mergulho em simbologias que a conduzam a ser um adulto sem comprometimento com a ordem e com o respeito ao próximo. Inúmeras crianças aparecem vestidas de forma que fiquem expostas à sensualização precoce e a comportamentos que não condizem com tudo aquilo que deve ser tido como modelo positivo, isso sem mencionar casos de crianças ouvindo e dançando ritmos "musicais" com valores que se contrapõe completamente com o respeito e, mais do que isso, que muitas vezes exaltam o crime e utilização de drogas ilícitas.

Por outro lado, a farda representa a ordem, representa o respeito, representa a observação à lei e o culto ao que é correto. Uma criança fardada e educada em molde militar, certamente aprenderá seus limites e o apreço que deve ter à dignidade.

Texto de Davi Branko Nowackz
Profissional da Saúde Mental
Analista do Comportamento
Imagens retiradas da internet

Polícia Militar: você pode confiar.

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