Conta-se que na década de 80, certa feita, numa quarta-feira, após o desfile matinal, aportou na sede do 8º BPM/Lavras, um senhor bem vestido que desembarcou de um VW/Fusca, portanto uma pasta debaixo do braço.
Um militar que trabalhava na Seção de Assuntos Civis (atual Seção de Comunicação Organizacional) fez a abordagem inicial ao visitante.
- Bom dia! O senhor é???
- Bom dia! Sou da embaixada...
De imediato o militar já o encaminhou para a sala do Comandante da Unidade e o anunciou:
- Com licença Sr. Cmt! Temos aí a visita de um embaixador.
De pronto, o Cmt recebeu com toda deferência aquele personalidade ilustre. Em seguida passou a contar os principais fatos do Batalhão; mostrou a galeria de Ex-Comandantes, etc.
Um dos Oficiais do Estado Maior observou toda movimentação e contou ao SubComandante sobre a visita de tão importante autoridade.
Assim, resolveram marcar chamada geral para todos os Oficiais do Batalhão, para que pudessem cumprimentar o embaixador visitante.
O Corneteiro deu o toque e os Oficiais foram se reunindo no “Rancho” (refeitório) para aguardarem a presença do embaixador.
O Comandante então convidou o embaixador para dirigirem-se ao refeitório dos oficiais (“Rancho”), onde seria servido o tradicional café das 09:00. Enquanto desciam, um outro Oficial perguntou ao embaixador, qual nacionalidade representava aqui no Brasil, ao que respondeu.
- Eu sou da embaixada de Santos Reis e vim aqui pedir policiamento para a festa no próximo final de semana!!!
Fonte: Cb Passos – Jornalista e Escritor – Diretor do Jornal A Gazeta/Lavras.
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