domingo, 30 de agosto de 2009
CONSEG APROVA A BASE DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
CONSEG APROVA 10 PRINCÍPIOS E 40 DIRETRIZES:
2. Pautar-se na manutenção da previsão constitucional vigente dos órgãos da área, conforme artigo 144 da Constituição Federal. (455 VOTOS)
sábado, 29 de agosto de 2009
BLOGS POLICIAIS
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
ABERTURA DA 1.ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
"Tem muita gente que é ateu, mas só acredita em Deus quando está em perigo. Com a polícia é a mesma coisa", disse Lula.
Tarso fala de integração das polícias
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
NÚMERO DE INSCRIÇÕES CTSP 2010 - INTERIOR
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
MAIS UMA PIZZA EM BRASÍLIA
(PMDB-AP).
Foram realizadas duas votações. Na primeira, foi mantida a decisão do presidente do conselho, Paulo Duque (PMDB-RJ), de arquivar as seis denúncias feitas individualmente por senadores contra Sarney.
Em seguida, foram rejeitados os recursos contra o arquivamento das cinco representações feitas pelo PSDB e pelo PSOL.
O placar foi de 9 votos a 6 em ambos os casos.
A oposição protestou, pois queria votar cada uma das ações separadamente, e afirmou que recorrerá da decisão ao plenário do Senado. "Votar em bloco é um atentado à democracia, à divergência e à discussão", afirmou o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE).
A adesão do PT ao grupo de senadores que defenderam Sarney no Conselho de Ética foi essencial para a manutenção do arquivamento dos processos. Antes da votação dos recursos, o senador João Pedro (PT-AM) leu nota do presidente da legenda, deputado Ricardo Berzoini (SP), orientando o voto dos colegas.
Acusado de cometer irregularidades na administração do Senado, ser responsável pela edição de atos secretos, empregar pessoas ligadas à sua família e desviar recursos públicos por meio da fundação que leva seu nome, Sarney é considerado um aliado estratégico pelo governo. Sarney nega as acusações.
Além de influenciar a votação de projetos de interesse do governo no Legislativo, o presidente do Senado é visto como importante peça para o fortalecimento da candidatura à Presidência da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
CRÍTICAS
Segundo o presidente da sigla, a oposição ataca Sarney a fim de desestabilizar a base aliada e prejudicar as negociações do PT para a formação de alianças eleitorais.
"Oriento os senadores do PT que fazem parte do Conselho de Ética que votem pela manutenção do arquivamento das representações em relação aos senadores representados, como forma de repelir essa tática política da oposição, que deseja estabelecer um ambiente de conflito e confusão política", recomendou Berzoini por meio do comunicado.
Além de João Pedro, votaram com os aliados de Sarney os senadores petistas Delcídio Amaral (MS) e Ideli Salvatti (SC), líder do governo no Congresso.
O episódio causou uma crise na bancada do PT no Senado, uma vez que o líder Aloizio Mercadante (SP) se posicionou contrário aos votos dos colegas. Os petistas temem a repercussão do caso na campanha eleitoral de 2010.
"O presidente Lula assumiu o comando. A interferência foi do presidente Lula e nós aceitamos essa humilhação", criticou o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que defende a saída de Sarney da presidência do Senado.
"Hoje é o dia em que o PT abraça Sarney e Collor (senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello) e a Marina sai", acrescentou, referindo-se à decisão da senadora Marina Silva de se desfiliar do PT.
TUCANO LIVRE
Por unanimidade, o Conselho de Ética também rejeitou o recurso contra o arquivamento da representação ingressada pelo PMDB contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM).
O tucano era acusado de manter o salário de um funcionário que estudava no exterior e receber do Senado mais do que o permitido para custear o tratamento de saúde de sua mãe.
Virgílio negou todas as denúncias e disse que devolveu o dinheiro que devia."O PMDB considera-se suficientemente esclarecido e acompanhará o despacho pelo arquivamento", disse o líder do partido, Renan Calheiros (AL), que havia protocolado a representação como forma de retaliar os adversários de Sarney.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
JORNADA DE DIREITO MILITAR
O evento desenvolvido na forma de exposições e debates, teve o objetivo de proporcionar aos participantes, policiais e bombeiros militares, juízes, promotores, advogados, defensores públicos , delegados e acadêmicos, capacitação técnica necessária para o desempenho das atividades atinentes à Polícia Judiciária Militar ou para atuarem como encarregados de processos e procedimentos administrativos, na seara da disciplina militar.
Dando início aos trabalhos o Coronel Márcio Martins Sant'Ana – Comandante da 6ª Região da Polícia Militar – falou sobre a importância do encontro para a difusão do conhecimento, possibilitando aos servidores militares, aceso aos mecanismos e interpretações da lei.
Logo após, iniciando o ciclo de palestras o coronel BM Osmar Duarte Marcelino, MM. Juiz Corregedor do Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais, ministrou palestra sobre “A competência da Justiça Militar Estadual”. Na sequência, Dr. André de Mourão Mota, MM. Juiz de Direito do Juízo Militar, palestrou sobre o tema “Perda da função pública em face da lei de tortura”. Foram feitas várias explanações sobre as diferentes interpretações jurídicas da aplicação da lei em relação a decretação da perda da função pública do militar estadual.
Fechando o ciclo, Dr. Paulo Tadeu Rodrigues Rosa, MM. Juiz de Direito do Juízo Militar, apresentou palestra sobre o tema “Inquérito policial militar e auto de prisão em flagrante: requisitos e forma”, ressaltado as principais deficiências dos documentos produzidos pelos encarregados de apuração e encaminhados para as auditorias da Justiça Militar.
sábado, 8 de agosto de 2009
ESTATUTO FREMIL
Da denominação, natureza, duração, sede e finalidades
Art. 1º A FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DOS POLICIAS MILITARES E BOMBEIROS MILITARES, doravante denominada neste Estatuto como FREMIL, é uma associação civil, de interesse público, de natureza política, suprapartidária, constituída no âmbito da Câmara dos Deputados, integrada por Deputados Federais e Senadores, podendo ter representações nas Assembléias Legislativas, na Câmara Legislativa do Distrito Federal e nas Câmaras Municipais.
§ 1º A FREMIL, com sede e foro no Distrito Federal, com atuação em todo o território nacional, é instituída sem fins lucrativos e com tempo indeterminado de duração.
§ 2º O patrimônio móvel e as receitas da FREMIL serão constituídas através da contribuição dos seus membros, de aquisições, de doações ou legados, de rendas provenientes da realização de eventos, de convênios e contratos, de subsídios, transferências e subvenções oriundas de entidades públicas ou privadas e de outras origens legalmente admitidas.
Art. 2º São objetivos da FREMIL:
I- afirmação da política de Segurança Pública como política de Estado que assegure as proteções afiançadas na Política Nacional de Segurança Pública – PNSP;
II - fortalecimento do Sistema Único de Segurança Pública – SUSP - como um sistema integrado e descentralizado de iniciativas e responsabilidades nas três esferas de governo;
III – apoio a todas as ações em favor da Segurança Pública;
IV – apoio ao fortalecimento dos Conselhos (Nacional, DF, Estaduais e Municipais) de Segurança Pública como espaços deliberativos e legítimos de controle social e de garantia da democratização do acesso e da qualidade dos serviços de segurança pública;
V – acompanhamento e monitoramento de matérias relacionadas a Segurança Pública no âmbito da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, viabilizando sua ampla divulgação aos integrantes e parceiros da FREMIL;
VI – participação na elaboração das propostas orçamentárias destinadas à Segurança Pública com o objetivo de impedir a redução dos investimentos na segurança pública às crescentes demandas do setor;
VII – monitoramento da execução orçamentária com objetivo de garantir a efetiva liberação dos recursos;
VIII – apoiamento nas iniciativas pela obrigatoriedade de vinculação de recursos orçamentários para a Segurança Pública, a exemplo do que já ocorre com a saúde e a educação;
IX - mobilização pela aprovação de Lei de Responsabilidade na Segurança Pública que cria um embasamento legal para a construção de um sistema de governança;
X - apoiamento à criação e à instalação de Frentes Parlamentares em Defesa dos Policias Militares e Bombeiros Militares em todas as Assembléias Legislativas e Câmara Municipais.
XI - estimular ampla participação da sociedade civil nas discussões;
XII - realizar seminários, debates e outros eventos, com vistas ao aprofundamento da discussão sobre o tema e a elaboração de propostas;
XIII - promover a divulgação das atividades da Frente Parlamentar no âmbito do Parlamento e junto à sociedade;
XIV - articular e integrar as iniciativas e atividades da Frente Parlamentar com as ações das entidades da sociedade civil, voltadas para a segurança da sociedade;
XV - servir de ligação entre o Parlamento e os movimentos da sociedade civil pela segurança pública;
XVI – participação na elaboração das propostas orçamentárias destinadas a implantação de um piso nacional para os policias e bombeiros militares;
XVII - participação na elaboração das propostas orçamentárias destinadas a destinação de percentual vinculado para a segurança pública.
Art. 3º Integram a FREMIL:
I- na condição de membros fundadores, os Deputados Federais e Senadores que, integrantes da 53ª Legislatura, subscreverem o Termo de Adesão no prazo de até 90 (noventa) dias, contados da data de aprovação do Estatuto;
II- na condição de membros efetivos, os Deputados Federais e Senadores que subscreverem o Termo de Adesão em data posterior à fixada no inciso anterior;
III- na condição de membros colaboradores:
a) ex-parlamentares que manifestem interesse pelos objetivos da FREMIL;
b) representantes de entidades e organismos interessados na formulação e na implementação de políticas públicas que assegurem a proteção da sociedade e dos integrantes das policias militares e corpos de bombeiros militares.
Parágrafo único. A FREMIL poderá conceder títulos honoríficos a parlamentares e a pessoas da sociedade em geral que se destacarem em atividades que colaboram com a segurança pública, indicados pelos membros efetivos da FREMIL e aprovados pela Assembléia Geral.
CAPÍTULO II
Da Organização
Art. 4º A FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DOS POLICIAIS MILITARES E BOMBEIROS MILITARES tem a seguinte estrutura:
I- Assembléia Geral;
II- Diretoria;
III- Conselho Consultivo;
IV- Conselho Fiscal;
V - Secretaria Executiva.
Art. 5º A Assembléia Geral, órgão de deliberação soberana da FREMIL, é formada pelos membros fundadores e pelos membros efetivos.
§ 1º A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinária e extraordinariamente, por convocação do Presidente ou a requerimento de, pelo menos, 1/3 (um terço) dos seus membros, com antecedência mínima de 07 (sete) dias.
§ 2º A Assembléia será instalada com a presença de qualquer número de seus filiados, sendo as deliberações aprovadas ou rejeitadas por maioria simples.
Art. 6º A Diretoria com mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução, compõe-se de Presidente, Primeiro Vice-Presidente, Segundo Vice-Presidente, Primeiro Secretário, Segundo Secretário e Primeiro Tesoureiro e Segundo Tesoureiro.
Parágrafo Único. É vedado à Diretoria perceber qualquer tipo de remuneração pelo exercício dos seus cargos, permitindo-se o reembolso de despesas comprovadamente realizadas em decorrência de missões específicas, havendo disponibilidade financeira.
Art. 7º A Secretaria Executiva, dirigida por um Secretário Executivo designado pelo Presidente, poderá, para melhor desempenho de suas atribuições, valer-se do apoio dos gabinetes dos Parlamentares membros da FREMIL.
CAPÍTULO III
Das competências e atribuições das unidades organizacionais
Art. 8º À Assembléia Geral compete:
I- eleger, dar posse e destituir os membros da Diretoria;
II- aprovar os relatórios da FREMIL;
III- zelar pelo cumprimento das disposições deste Estatuto;
IV- aprovar e alterar o Estatuto e o Regimento Interno e decidir sobre os casos omissos;
V- deliberar sobre assuntos para os quais for convocada;
VI- examinar e referendar os atos praticados pela Diretoria.
Art. 9º Ao Presidente compete:
I- zelar pelo bom funcionamento dos trabalhos de responsabilidade da FREMIL;
II- estabelecer as diretrizes e estratégias de ação para os respectivos mandatos;
III- incentivar a difusão e a defesa dos ideais da FREMIL junto aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, entidades da sociedade civil organizada e organizações não governamentais;
IV- designar o Secretário Executivo;
V- delegar atribuições, especificando os limites da delegação;
VI-convocar e presidir reuniões da Assembléia Geral e da Diretoria;
VII- promover a integração com as demais frentes parlamentares instituídas no Congresso Nacional e com as frentes parlamentares congêneres dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
V- organizar e divulgar programas, projetos e eventos da FREMIL;
VI- convocar eleições para preenchimento de cargos em caso de vacância;
VII- convocar Assembléia Geral para indicação de novos espaços de representação na estrutura da FREMIL;
VIII- nomear comissões, atribuindo-lhes funções específicas;
IX- requisitar apoio logístico e de pessoal às Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com vistas ao pleno funcionamento da FREMIL;
X- praticar todos os atos administrativos inerentes ao funcionamento da FREMIL, autorizar pagamentos, assinar ou endossar, com o Tesoureiro ou procurador com poderes especiais, cheques, ordens de pagamento, títulos e demais documentos que representem obrigações financeiras da FREMIL ou que se relacionem com seu patrimônio.
Art. 10. Aos Vice-Presidentes compete:
I- por designação do Presidente, substituí-lo nas suas ausências ou impedimento;
II- exercer outras atribuições que lhe forem delegadas.
Art. 11. Aos Secretários:
I- por designação do Secretário Geral, substituí-lo nas suas ausências ou impedimento;
II- exercer outras atribuições que lhe forem delegadas.
Art. 12. Ao Tesoureiro compete:
I- superintender os serviços de Tesouraria e Contabilidade;
II- assinar ou endossar, com o Presidente, ou procurador com poderes especiais, todos os cheques, ordens de pagamento, títulos e demais documentos que envolvem responsabilidade financeira da FREMIL ou que se relacionem com seu patrimônio;
III- pagar as despesas autorizadas;
IV- apresentar, mensalmente, ao Presidente, balancete geral de receita e despesa, e, trimestralmente, relatório das atividades da Tesouraria e a prestação de contas.
Art. 13. Ao Conselho Fiscal compete:
I- examinar a prestação de contas apresentada pela Diretoria;
II- emitir parecer sobre a legalidade e a exatidão das despesas realizadas pela Diretoria, divulgando-o aos Parlamentares integrantes da FREMIL antes da Assembléia Geral Ordinária, especialmente convocada para este fim.
Art. 14. À Secretaria Executiva compete:
I- prestar assistência direta aos demais membros da Diretoria;
II- implementar as diretrizes e estratégias de ação definidas pela Diretoria;
III- monitorar a tramitação de matérias legislativas nas duas Casas do Congresso Nacional e dos temas de interesse da FREMIL junto aos Poderes Executivo e Judiciário, sugerindo medidas políticas julgadas pertinentes;
IV- elaborar pareceres, notas técnicas, informativos e minutas de proposições legislativas sobre matérias de interesse da FREMIL;
V- monitorar junto à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização a elaboração, discussão e aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual com vistas a assegurar a alocação de recursos necessários para a Segurança Pública;
VI- planejar e coordenar a realização de eventos promovidos pela FREMIL;
VII- subsidiar os parlamentares na participação em eventos promovidos por órgãos e entidades ligadas à Segurança Pública;
VIII- divulgar periodicamente as ações da FREMIL;
IX- manter atualizado o cadastro dos membros integrantes da FREMIL.
X- expedir os atos normativos necessários à organização e ao funcionamento da Secretaria Executiva da FRENPOM.
CAPÍTULO IV
Do Patrimônio
Art. 15. O patrimônio da FREMIL será constituído pelos bens móveis e imóveis que possua ou venha a possuir.
Art. 16. Constituem renda da FREMIL:
I- legados e doações;
II- auxílios e subvenções do Poder Público e outros valores que venha a receber.
CAPÍTULO V
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art. 17. O presente Estatuto poderá ser alterado ou reformado em Assembléia Geral Extraordinária , especialmente convocada para esse fim, desde que conte com os votos favoráveis da maioria absoluta dos filiados com direito a voto.
Art. 18. A FREMIL somente poderá ser dissolvida por decisão judicial ou deliberação tomada em Assembléia Geral Extraordinária especialmente convocada, desde que conte com quorum mínimo de 50% (cinquenta por cento) dos membros fundadores e efetivos e com o apoio de, pelo menos, 2/3 (dois terços) dos filiados presentes.
Art. 19. A FREMIL terá um Regimento Interno no qual constarão, detalhadamente, os procedimentos para aplicação do disposto neste Estatuto.
Art. 20. A primeira Diretoria será eleita por ocasião da realização da primeira Assembléia Geral que aprovará a criação da FREMIL.
Art. 21. A FREMIL poderá criar Comissões Especiais em âmbito federal, estadual e municipal para acompanhar assuntos específicos de interesse, bem como, contratar assessoria técnica para análise e estudos pertinentes.
Art. 22. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria, “ad referendum” da Assembléia Geral.
Art. 23. O presente Estatuto entra em vigor na data de sua aprovação pela Assembléia Geral de fundação da FREMIL.
Fonte:http://deputadopaesdelira.blogspot.com/2009/08/camara-federal-cria-frente-parlamentar.html
FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DOS POLICIAIS/BOMBEIROS MILITARES
Foi instituída, nesta quinta-feira(6), a Frente Parlamentar de Defesa dos Policiais Militares e Bombeiros Militares. A Assembleia-Geral de fundação ocorreu no Plenário 15 da Câmara dos Deputados, com a participação, na qualidade de fundadores, dos seguintes parlamentares: Paes de Lira, Iderlei Cordeiro, Major Fábio, Maia Filho, Alberto Fraga, Capitão Assumção, Mendonça Prado, Guilherme Campos e Jair Bolsonaro.
São objetivos da FREMIL, dentre outros:
1)Afirmação da política de Segurança Pública como política de Estado
2)Participação na elaboração das propostas orçamentárias destinadas à Segurança Pública com o objetivo de impedir a redução dos investimentos na segurança pública às crescentes demandas do setor;
3)Apoiamento nas iniciativas pela obrigatoriedade de vinculação de recursos orçamentários para a Segurança Pública, a exemplo do que já ocorre com a saúde e a educação;
4)Participação na elaboração das propostas orçamentárias destinadas a implantação de um piso nacional para os policias e bombeiros militares;
O Deputado Paes de Lira, eleito por unanimidade Presidente da FREMIL, afirmou: “Não são poucas as sempre justas lutas dos militares estaduais no Congresso Nacional. Trata-se de proposições que enfocam o modelo policial constitucional, a estrutura das forças policiais, os recursos orçamentários necessitados pela área de segurança pública e também as justas aspirações salariais, dessa sofrida categoria profissional. A abrangência, a enormidade de tal desafio foram os pontos de realidade que levaram a – por enquanto pequena bancada militar da Câmara dos Deputados a lançar a iniciativa, com parceiros de primeira hora, oriundos do meio civil, pois não apenas abraçaram a proposta como se tornaram dela entusiastas, com o mesmo vigor dos próprios militares ”! .
Paes de Lira foi à tribuna para registrar esse fato histórico para o policial militar e bombeiro militar, saiba mais sobre a FREMIL.
A FENEME externará, através de seu presidente e membros da diretoria, pessoalmente os agradecimentos e apoio a FREMIL na próxima semana em Brasília-DF.
É necessário ainda mencionar que são atitudes como esta que fazem a diferença no que diz respeito à defesa dos interesses dos militares estaduais e das próprias instituições as quais fazem parte.
Dep. Major Fábio disse fico alegre em ver a constituição da Frente Parlamentar com a presença de Dep. Civis fazendo parte da Diretoria. MILITAR: a missão paga é missão cumprida segundo palavras do Dep. Paes de Lira, hoje estamos vivendo um momento histórico na Câmara dos Deputados.
JÁ O DEP. ALBERTO FRAGA RELATA QUE JÁ TEM TRÊS MANDATOS E SENTE QUE ÀS VEZES OS MILITARES DAS NOSSAS CORPORAÇÕES NÃO RECONHECEM O TRABALHO DESENVOLVIDO PELOS PARLAMENTARES. Quando Dep. pela primeira vez na Câmara, os militares do Distrito Federal recebiam cerca de R$ 800,00 hoje recebem mais de R$ 4.000,00, isto representa o trabalho árduo nesta Casa. A Frente é uma idéia que sem duvida dará maior conforto aos nossos militares no Congresso Nacional. Temos que buscar Parlamentares atuantes afirmou o Dep. Fraga, a fim de somar junto a FREMIL e podemos dizer que será uma Batalha, mais teremos certeza que venceremos.
O Dep. Jair Bolsonaro lembrou que junto com Dep. Fraga desenvolveram um trabalho profícuo evitando que os Militares Estaduais, fossem levados a vala comum da Previdência Social.
O Dep. Maia Filho disse que se sente bem no meio dos Militares Estaduais, pois é uma carreira que muita das vezes não é reconhecida pela comunidade dos Estados, a sobrevivência é muito difícil e, por isso, estará fazendo uma reunião no Estado Acre pela PEC-300. Conte Comigo.
O Dep. Iderlei Cordeiro informou que é uma honra fazer parte desta Diretoria da Frente Parlamentar, para defender os militares dos Estados e principalmente do pequeno Estado do Acre e aqui faz o registro da perseguição que sofre o Maj. Rocha e outros militares no Estado.
Dep. Capitão Assumção disse que foi eleito com 30.431 votos, e foi enviado para Câmara dos Deputados, para defender os interesses dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Espírito Santo e do Brasil.
Dep. Paes de Lira reafirmou que lutará por uma representatividade maior juntos aos seus pares na Câmara dos Deputados e representará aquele que arriscam a vida no cumprimento do Dever. Temos uma missão de ampliar a Frente.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
SEGURANÇA PÚBLICA EM DISCUSSÃO
Aécio participa de encontro nacional sobre segurança
O governador Aécio Neves participou nesta terça-feira (4), em Belo Horizonte, da abertura da 31ª Reunião Ordinária do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp) e da Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej). Pela primeira vez, membros das duas entidades, representando os 27 estados brasileiros, estão reunidos para discutir ações na área de segurança pública e alternativas para o enfrentamento da violência e da criminalidade. O encontro se estende até esta quarta-feira (5), no Hotel Dayrell.
Para Aécio Neves, garantir a segurança e os direitos da população é um dos maiores desafios do mundo moderno. Segundo ele, Minas fez a opção pioneira pela integração das ações das forças de segurança por acreditar que esse é o caminho mais eficiente no combate à violência. Entre 2003 e 2008, a redução nos crimes violentos em Minas foi de 36%. Na capital, a queda foi ainda maior 52%. No primeiro trimestre deste ano os números apontam para uma redução de 21% em todo o Estado.
Nosso modelo de gestão na área de segurança é o mais avançado do país. E agora, mais do que falar em conceitos como falávamos há cinco, seis anos, estamos falando em resultados. Foi exatamente esse processo de integração, obviamente respaldado pelos investimentos do Estado. Minas investe percentualmente os maiores recursos em segurança pública no Brasil que nos permitiu voltar aos níveis de crimes violentos de 1999, que é o que todo Estado brasileiro busca, afirmou o governador, em entrevista.Entre 2003 e 2009, o Governo de Minas investiu R$ 23,3 bilhões em segurança. Até junho deste ano, Minas passou a contar com mais policiais nas ruas, novas viaturas além de mais armamentos e equipamentos. Em seis anos, o sistema prisional do Estado cresceu 307,5%.
O Secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, disse que o encontro em Belo Horizonte representa a possibilidade de discutir os grandes temas da segurança pública e dos direitos humanos pelo viés da convergência e da integração. Para ele, Minas tem sido referência para o Brasil.
Minas Gerais sempre deu exemplo de boa articulação e de boas políticas públicas para o país. Nutrimos um grande respeito, uma grande admiração pelo governador Aécio Neves, pelo homem de Estado que é e também por ser paradigma nacional de boa gestão nas mais diversas áreas do governo e, particularmente, nas áreas de segurança pública e Justiça, disse Balestreri, em seu pronunciamento.
Cinturão de Segurança - Segundo o governador, os desafios na área de defesa social ainda são muitos, mas ele afirmou que os resultados obtidos nos últimos anos são a comprovação de que Minas está no caminho certo. Ele citou o programa Cinturão de Segurança como um dos programas exitosos do Governo de Minas.
Complementando as ações de prevenção e combate à violência e ao crime organizado, criamos um Cinturão de Segurança que protege as divisas territoriais do Estado, os grandes eixos rodoviários e centenas de municípios vizinhos. Executadas pela Polícia Militar, essas ações contam com profissionais especialmente treinados, além de viaturas, equipamentos, armas e material de defesa e pessoal adequado a essa missão, disse.
Recuperação dos salários-Ao longo dos últimos seis anos, o Governo de Minas também recuperou os salários dos servidores da área de segurança com ganhos importantes não só na remuneração, mas na progressão da carreira e nas condições de trabalho. Os policiais militares e civis e bombeiros receberam, até 2007, mais de 30% de aumento. Nesse mesmo ano, a partir de nova negociação com o Governo do Estado, os policiais foram beneficiados com mais 33% de aumento, pagos em três parcelas, sendo a última a ser quitada em setembro deste ano.
Promovemos recuperação histórica nos salários, na progressão da carreira e nas condições de trabalho dos servidores. Criamos um Prêmio por Produtividade para os policiais das três corporações que cumprirem suas metas de trabalho. Instituímos o auxílio-fardamento e dotamos as corporações com mais 6.700 viaturas, além de armas e equipamentos mais eficazes e cursos de formação e aperfeiçoamento. Os policiais militares e bombeiros que residem em áreas de risco e são segurados do Instituto de Previdência dos Servidores Militares agora podem financiar moradias com juros reduzidos, citou.
Proteção - De acordo com Aécio Neves, as ações do Governo de Minas não se restringiram à repressão à violência e à criminalidade para garantir a segurança da população. Nos últimos anos foram criados sistemas eficientes de proteção e acolhimento do jovem, da mulher e da criança e programas de ressocialização de presos. Uma das ações é o programa Fica Vivo, dirigido a jovens de 12 a 24 anos, moradores em áreas de maior incidência de crimes violentos.
Ele também citou o projeto Regresso, criado em junho deste ano com o objetivo de incentivar a contratação formal de ex-detentos por empresas privadas. Atualmente, 36 empresas já oferecem 300 vagas para egressos, que são subsidiadas com repasse de dois salários mínimos para cada ex-detento contratado no período de 24 meses. Assim, além da reintegração social, reduzimos a criminalidade e a reincidência prisional. Oferecemos também, nas próprias unidades prisionais, oportunidades de estudo e trabalho. Hoje, quase cinco mil presos estudam ou trabalham, e uma das nossas metas é erradicar o analfabetismo no sistema prisional até o próximo ano, disse o governador.
Mais recursos - O governador Aécio Neves cobrou maiores investimentos federais e ação compartilhada na área de segurança pública entre estados e União. Segundo ele, Minas está conseguindo bons resultados, mas destacou que os avanços poderiam ser maiores a partir de uma participação mais efetiva do Governo Federal. O governador reclamou recursos principalmente para o sistema prisional.
É fundamental que haja mais solidariedade do Governo Federal. É absolutamente, inadmissível que, por exemplo, no sistema prisional, 99% dos investimentos sejam do Estado e menos de 1% da União. É preciso que haja uma ação planejada da União juntos aos Estados, disse ele.
(Extraído do site www.mg.gov.br)